Curso de Educação Física promove Homenagem ao Dia do Professor
20 / Outubro / 2020
Para comemorar o Dia do Professor no colegiado de Educação Física na AGES, tivemos a participação do Professor Mauro Betti, uma das maiores referências aqui no Brasil em Educação Física.
O corpo docente da AGES é composto por Alan Bruno, Cleiton Oliveira, Davi Soares, Maique Batista, Tiago de Melo.
Ser professor é muito mais que cumprir x horas na sala de aula,
Ser Professor vai muito mais além do conteúdo ensinado;
Ser professor é lidar com as incertezas
Ser professor é fazer do “nada” o “tudo”
Ser professor ultrapassa os muros escolares e romper barreiras
Ser professor é a “Chave”, como nos diz Oldney Lopes em seu poema:
Se os livros alimentam o saber
O mestre proporciona-lhes sabor
Se são enigmas a resolver
O educador é o codificador.
Que seria do livro e do leitor
Sem orientador a despertar
Ideias e sentidos, corpo e cor,
Na relevante ação de mediar?
Se há na escola uma qualquer contenda
O docente é o reconciliador
Se há conflito que obstrua a senda
O mestre mostra-se apaziguador.
Que seria de uma escola sem docentes?
Salas vazias e paredes nuas
Prédio deserto, árido e silente
Portal do nada, a esmaecer nas ruas.
É que a jornada, sem apoio e guia
É trilha escura, sem norte e sem destino,
Pois falta o rumo da sabedoria,
Facho de luz, clarão para o ensino.
Sendo os alunos pássaros que tentam
Os seus primeiros vôos do saber
É pelas mãos dos mestres que alimentam
A fome insaciável de aprender.
Se, entretanto, as agruras são gaiolas
Que encarceram o aluno em estupor,
A porta que liberta é a escola
E a chave que a destranca é o professor!
Porque ser professor, parafraseando o professor Jaldemir Bezerra, é lidar com a força intangível que move o mundo, transformar nações, viver as utopias e projetar outras, reconstrói-se constantemente e precisa gravitar por diversas áreas do saber porque na visão sistêmica da vida tudo está interconectado.
Finalizo aqui minha breve saudação a todos vocês dizendo que: Educação Física é vida, é energia que pulsa nas nossas veias, é a sintaxe textual que se traduz pelo movimento, as manifestações linguísticas, corporais, culturais e artísticas, todos os sentidos e significados particulares porque somos seres únicos, porém, carregados de rizomas afetivos e sociais.